quinta-feira, 28 de junho de 2012

Humanismo


                                                        Monólogo de vaqueiro

Pardiez!Siete arrepelones
me pegaron a la entrada,
mas yo dí uma puñada
a uno de los rascones.
Empero,se yo tal suspiera,
No veniera,
Y si veniera,no entrara,
Y si entrara,no mirara
de manera
que ninguno no me diera.
                  [...]
Nunca vi cabana tal
 en especial
tan notable memória:
esta debe ser la gloria
principal
del paraíso terreal;
            [...]
Ó que sea,ó que no sea,
quiero decir a que vengo,
no diga que me detengo!
Nuestro cocejo y a aldeã
Envíame a saber aça
Si es verdá
Que parió Vuestra Alteza?
Mia fé si: que Vuestra Alteza
tal está
que senãl dello me dá.
                                         Gil Vicente


                                                                                          Aluna: Steffany Iurko Santos 




sábado, 23 de junho de 2012

Humanismo

                                                           MÚSICA


Humanismo

                                                        TEXTO PALACIANO

“Que de meus olhos partays

 em qual quer parte questeys ,em eu coraçam fycays
e nele vos converteys .
Este é o vosso luguar ,
Em que mays çerta vos vejo ,
por que nam quer meu desejo
que vos dy possays mudar .
E por ysso que partays ,
em qual quer parte questeys
em meu coraçam fycays ,
pois nele vos converteys .
"
( Rui Gonçalves )
                   
                                                          Aluna: Thaynara Carvalho 


Humanismo

                                                                   TEATRO

                                                                                                           

                                                                                                  Aluna : Mayara G. Batista

Humanismo

                                                              POESIA PALACIANA


Inspiravam-se os poetas palacianos nos feitos históricos, na dramaticidade, no lirismo sentimental, sutil e sofisticado (predominante) sem abandonar, contudo, temas comuns aos trovadores medievais: a coita amorosa, a súplica triste e apaixonada e a sátira.
A métrica empregada eram as redondilhas que podiam ser de dois tipos: a rendodilha maior (com sete sílabas) e a menor (com cinco sílabas) e era normal o uso do mote (tema, motivo). Havia os subgêneros como:
O Vilancete composto por um mote de 2 ou 3 versos, seguido de glosa (desenvolve um mote, em geral em tantas estrofes quantos são os versos deste e acabando cada estrofe com um deles).
A Esparsa: expressava tristeza ou melancolia, geralmente, composta de 8 a 16 versos em somente uma estrofe, não tinha mote nem a repetição dos versos.
A Cantiga expressava temas amorosos, tinha o mote de 4 ou 5 versos ou de uma glosa de 8 a 10 versos.
A Trova não tinha tema definido, mas devia ter 4 versos ou 8 versos. Eram muito utilizadas tanto em poemas curtos como nos longos.
À Redondilha maior era a métrica comum destes subgêneros .
Todas as poesias desse período, cerca de mil poesias de 286 autores, dos mais variados tipos (da poesia religiosa a sátira), estão reunidas no Cancioneiro Geral de Garcia Resende, publicado em 1516. Entre os poetas mais destacados dessa antologia poética contam-se o próprio Garcia de Resende, João Ruiz de Castelo Branco, Jorge d' Aguiar, Aires Teles, Gil Vicente, Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda,
entre outros.

                                                                          Aluno: Alan kreteschaman



terça-feira, 12 de junho de 2012

Humanismo

                                                           Historiografia 
Seu principal representante foi Fernão Lopes, primeiro cronista-mor do reino. Sua obra destaca-se pela qualidade literária, pelo rigor da investigação critica das fontes documentais e pela concepção da historia, que apesar de ser ainda regiocêntrica, valoriza também outros fatores, como o papel do povo e da economia.


                                                                                     Aluno: Luiz Augusto Tobich



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Humanismo

                                                                       Teatro - Gil Vicente 

 Gil Vicente (c. 1465 — c. 1536?) é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, ator e encenador. É freqüentemente considerado, de uma forma geral, o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico já que também escreveu em castelhano -
*partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan Del Encina.

 A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis, para uma nova sociedade onde se começa a subverter a ordem instituída, ao questioná-la. Foi, o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões,
Incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, a cultura popular portuguesa.
Sem as características do maniqueísmo que tantas vezes se constatam nas peças teatrais de quem defende uma tal visão do Mundo, há, realmente, a presença de um forte contraste nos elementos cênicos usados por Gil Vicente: a luz contra a sombra, não numa luta feroz, mas em convivência quase amigável. A noite de natal torna-se também aqui a imagem perfeita que resume a concepção cósmica de Gil Vicente
as grandes trevas emolduram a glória divina da maternidade, do nascimento, do perdão, da serenidade e da boa vontade - mas sem a escuridão, que seria da claridade?

                                                                                Aluna: Géssica Oliveira




domingo, 10 de junho de 2012

2° Bimestre HUMANISMO


                                                                        Humanismo
           O Humanismo é um termo relativo ao Renascimento, movimento surgido na Europa, mais precisamente na Itália, que colocava o homem como o centro de todas as coisas existentes no universo.

            A produção literária desse período subdivide-se em:
v              Poesia palaciana
v              Historiografia
v              Teatro –Gil Vicente