Inspiravam-se os poetas
palacianos nos feitos históricos, na dramaticidade, no lirismo sentimental,
sutil e sofisticado (predominante) sem abandonar, contudo, temas comuns aos
trovadores medievais: a coita amorosa, a súplica triste e apaixonada e a
sátira.
A métrica empregada eram as
redondilhas que podiam ser de dois tipos: a rendodilha maior (com sete sílabas)
e a menor (com cinco sílabas) e era normal o uso do mote (tema, motivo). Havia
os subgêneros como:
O Vilancete composto por um
mote de 2 ou 3 versos, seguido de glosa (desenvolve um mote, em geral em tantas
estrofes quantos são os versos deste e acabando cada estrofe com um deles).
A Esparsa: expressava
tristeza ou melancolia, geralmente, composta de 8 a 16 versos em somente uma
estrofe, não tinha mote nem a repetição dos versos.
A Cantiga expressava temas
amorosos, tinha o mote de 4 ou 5 versos ou de uma glosa de 8 a 10 versos.
A Trova não tinha tema
definido, mas devia ter 4 versos ou 8 versos. Eram muito utilizadas tanto em
poemas curtos como nos longos.
À Redondilha maior era a
métrica comum destes subgêneros .
Todas as poesias desse
período, cerca de mil poesias de 286 autores, dos mais variados tipos (da
poesia religiosa a sátira), estão reunidas no Cancioneiro Geral de Garcia
Resende, publicado em 1516. Entre os poetas mais destacados dessa antologia
poética contam-se o próprio Garcia de Resende, João Ruiz de Castelo Branco,
Jorge d' Aguiar, Aires Teles, Gil Vicente, Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda,
entre outros.
Aluno: Alan kreteschaman
Nenhum comentário:
Postar um comentário